quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DESESPERO


Estava tentando manter a felicidade, mas a capacidade da tecnologia em destruí-la me fez uma pessoa infeliz.
Sofro por não ser o que os outros gostariam que eu fosse, 
Sofro por ser autêntica do jeito que sempre fui. Parece que os grilhões da escravatura prendem meus braços e pernas e com eles a alma. E meu 
Espírito vaga em torno de mim querendo me dizer que: se é meu desejo ser o que sou eu consigo.
Mas aquele que é do mau passa sua mão afiada para que a paz não reine em minha vida. 
Já ouvi da morte: venha, já ouvi do demônio:
você não vale nada, é de muitos, e já ouvi da morte você me quer, venha, não que necessite! mas venha.
Deus! 
Clamo! Me liberta! Por onde começo?
Acho que me perdi no momento em que o senhor dizia: “Filha minha ensina o menino pelo caminho que deve andar”, acho que peguei o caminho errado.
Condenada é o veredicto.
Sofrer é  pouco.
Quando se descobre que falhou, é tarde de mais.

3 comentários:

  1. "beleza! a certa altura da vida, conseguimos nos perdoar de quase todos os nossos erros, mas NÃO conseguimos no perdoar se traímos nossos desejos".
    Comentário de um amigo do face.

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